Na madrugada deste domingo (12) uma criança de iniciais D.P.S. com três anos de idade foi jogada do alto de uma jaqueira por seu próprio pai. Mauricio Oliveira do Conselho tutelar informou que no domingo (12) por volta das 00 h a polícia militar acionou o Conselho para acompanhar o caso de uma criança encontrada abandonada e machucada.
Segundo a policial Cruz, as testemunhas viram quando um homem chegou de moto, subiu na jaqueira, jogou algo e foi embora, as pessoas perceberam a presença de uma criança saindo do mato. A primeira ação da polícia foi levar a criança ao hospital para o atendimento devido e a constatação de que não houve abuso sexual, no qual foi confirmada fraturas no rosto e um abalo emocional.
De acordo com Mauricio, o principal suspeito é o pai da criança, de prenome Daí. O caso será acompanhado pelo Conselho tutelar e pelo Ministério Público que investigarão se a mãe tem participação. Ele informou que em casos de agressões as pessoas devem ligar para 0800 2840102 ou acionar a polícia.
O promotor de justiça, Valdemar Ferraz, informou que a promotoria de justiça já está tomando as providências cabíveis em relação ao acolhimento da criança e da punição ao agressor. Segundo Valdemar, o pai é dependente químico, a qual deve ser a causa para a ação cometida, que poderia levar o agressor a uma prisão em flagrante, mas o mesmo fugiu.
A mãe, Maria Helena dos Santos, moradora do Alto, muito emocionada e nervosa, esclareceu que começou a procurar por seu filho assim que percebeu seu desaparecimento, ás 3 h da manhã ficou sabendo da agressão e foi ao hospital, mas foi impedida de ver o garoto. Maria Helena explicou que é comum atos violentos dentro de casa pelo marido e que ela não o quer o seu lado. Familiares da criança informaram que o agressor, tem problemas com a saúde mental e faz uso de medicações, a irmã da criança disse que perdoa o pai e pediu que o hospital libere a visita à sua mãe. A polícia militar, a polícia civil e a promotoria estão acompanhando o caso.
Fonte: Muritiba Notícias / Postado por Alexandre Matos
14 de Fevereiro de 2011