Governador Mangabeira: Nome do ex-prefeito Pimentel aparece no TCM como atual funcionário da Prefeitura


O ex-prefeito Antonio Pimentel negou qualquer vínculo com a Prefeitura
Moradores do município de Governador Mangabeira, no Recôncavo baiano, ficaram surpresos ao constatarem o nome do ex-prefeito Antonio Pimentel Pereira, como suposto servidor da Prefeitura Municipal. Visitando o site do TCM – Tribunal de Contas dos Municípios, no link Portal da Cidadania, ao verificar as despesas com aplicação de saúde, referente ao mês de Janeiro de 2013, foram encontrados dois pagamentos nos valores de R$ 6.022,21 e R$ 13.397,79, totalizando R$ 19.420,00 ao ex-gestor de Governador Mangabeira Antonio Pimentel Pereira. Além da surpresa de ver o envolvimento de Pimentel com a atual administração, causou dúvidas a classificação orçamentária utilizada para a realização dos pagamentos acima descritos, discriminadas sob o número 31901100/2, que é específica para pagamento de despesas com pessoal. Cabe então a pergunta: Qual o cargo ou função exercida pelo ex-prefeito na secretaria municipal de saúde de Governador Mangabeira? 

Buscando essa resposta, a reportagem do Mídia Recôncavo entrou em contato com o ex-prefeito Antonio Pimentel, que negou qualquer vínculo com a Prefeitura do Município, afirmando que os serviços que realiza em outras prefeituras é de consultoria, através de empresa, e que não possui nenhum vínculo através da pessoa física Antonio Pimentel Pereira . O ex-gestor ainda deixou a disposição o seu número de CPF – Cadastro de Pessoa Física para constatar tal afirmação. 

Recentemente o médico Dr. Edilberto Antonio Souza de Oliveira, processou a ex-secretária de saúde Elisa Souza da Paixão e sua mãe, a Prefeita Domingas Souza da Paixão (PT), alegando que seu nome estaria vinculado como médico no Posto de Saúde da Família dos Pontos, sem jamais ter prestado serviços naquela unidade. A publicação no site do Tribunal de Contas mostra o nome do ex-prefeito Antonio Pimentel Pereira, como suposto recebedor de valores do erário público, que a ele efetivamente não foram creditados, cabendo a atual gestão publicar uma nota esclarecendo se os dados foram inseridos de maneira equivocada; que trata-se de uma outra pessoa, ou o que de fato aconteceu.



Postado por Alexandre Matos
16 de Maio de 2013