Brasil
quer manter vantagem sobre alemães
O jogo entre Brasil e Alemanha, nesta
terça-feira (8), às 17h, no Mineirão, em Belo Horizonte, acende a memória de
muitos torcedores brasileiros o Mundial do Brasil. Em 2002, o time que na
ocasião também era comandado por Scolari, venceu a equipe de Oliver Kahn por 2
a 0 e conquista, na Coreia do Sul e Japão, o Pentacampeonato.
De lá para cá, as duas equipes não se
enfrentaram mais em Mundiais. Porém, para o técnico brasileiro, um triunfo terá
um gostinho a mais. Depois de vencer pelo Brasil, o treinador foi derrotado
pela Alemanha quando era técnico de Portugal em duas oportunidades: nas oitavas
da Eurocopa de 2008 e na decisão do terceiro lugar do Mundial de 2006.
Sem Neymar, que sofreu uma lesão na vértebra
da coluna durante o duelo contra a Colômbia e foi vetado do Mundial, Scolari
tem mas ainda não divulgou o substituto, mas garante que ausência do atacante
será um ingrediente a mais para conquistar uma vaga na grande final.
Fernandinho, antes ignorado, Willian e
Bernard são as possíveis opções do Brasil. O baiano Dante entra no lugar de
Thiago Silva, suspenso pelo 2° cartão amarelo.
Opinião:
Ninguém
com sã – a não ser torcedor - consciência pode atestar ou afirmar quem vence o
jogo. O certo é que apenas um dos dois chega a final, a 8ª de cada um. O Brasil
em casa quer o Hexa. A Alemanha busca o tetra para se igualar a Itália. A
ausência de Neymar tem forte efeito psicológico. Porém, vamos ser realistas –
Neymar jogou bem contra México e Colômbia? A resposta é não. Também a Alemanha
tem oscilado – joga bem uma e mal outra. O time é instável e inseguro. Isso coloca
as duas seleções pela tradição e pelo futebol no mesmo nível com uma vantagem
para os brasileiros: o handicap de jogar em casa com 60 mil torcedores a favor
no estádio.
Apesar
do que está dito, acho o Brasil favorito. Isso, como estatística, não ganham
jogo. Se mantiver vontade e estiver no dia, os canarinhos chegam onde grande
parte dos o 200 milhões deseja: ao hexa. E não venham me dizer que perder ou
vencer vai influenciar na eleição presidencial. Essa está mais fácil de dar
opinião, como a estadual.
Zero antidoping
no Mundial
A comissão médica da Fifa anunciou que nenhum
exame antidoping da Copa do Mundo no Brasil teve resultado positivo. Jiri
Dvorak, diretor-médico da Fifa, disse em uma entrevista que todos os 736
jogadores do torneio foram testados para detectar drogas capazes de melhorar o
desempenho, tanto antes como após o início do torneio.
Ele disse que, no total, foram conduzidos
mais de mil exames separados -777 feitos entre março e o início do torneio no
dia 12 de junho, mais outros 232 realizados durante a competição.
Todos os 23 jogadores da seleção brasileira
foram testados de surpresa, em São Paulo, seis dias antes do início do Mundial.
"Não encontramos nenhuma substância
proibida... seja antes ou durante a competição", disse Dvorak.
Parceiro
de crime da Fifa já está em liberdade
Detido pela Polícia Civil ontem, no Rio de
Janeiro, Raymond Whelan só foi identificado por usar um celular "padrão
Fifa". O CEO da Match foi preso em operação que investiga máfia de desvio
e revenda ilegal de ingressos para a Copa. A prisão do executivo faz parte de
operação deflagrada pela Polícia Civil na semana passada, quando 11 pessoas
foram detidas.
Nesta madrugada, ele foi liberado por decisão
de um desembargador no plantão judiciário.
A Match, empresa em que Whelan trabalha, tem
exclusividade para comercialização de ingressos corporativos e pacotes de
hospitalidade em eventos organizados pela Fifa.
Um dos integrantes desse grupo é Lamine
Fofana, franco-argelino que foi apontado inicialmente como um dos chefes da
quadrilha que controlava o esquema de ingressos. Foi a partir da ligação com
ele que a Polícia Civil chegou a Whelan.
Opinião:
Isto é
Brasil. Branco, Rico e Poderoso – BRP – dificilmente fica preso. Ao contrário,
Preto, Pobre ou da Periferia – PPP – apodrecem mesmo se forem inocentes. Este
não é um país sério, disse um francês chamado “De Gaulle”. Brasil!! Campeão na
hospitalidade, no futebol e na “corrupção”.
Até...
Bola
Redonda,
Yancey
Cerqueira
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