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O PT e e o PSB querem acesso aos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para desenvolver estratégias para conter o desgate gerado pelas denúncias e seu impacto no cenário eleitoral. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, assessores da Presidência afirmam que a documentação será pedida por meio da Petrobras quando o processo de delação premiada for encerrado, o que não tem prazo para ocorrer. O temor do governo, diz Folha, é que as oitivas prossigam por todo o primeiro turno e afetem a imagem da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Neste domingo,ela afirmou que assim que tiver informações mais detalhadas sobre o caso, tomará “todas as medidas cabíveis”, mas negou que sua gestão esteja ameaçada. “[Uma reportagem] não lança suspeita nenhuma sobre o governo, na medida em que ninguém do governo foi oficialmente acusado”, disse, em menção à reportagem da revista Veja, que cita nomes delatados por Costa em seu depoimento, como a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (MA), os ex-governadores Sérgio Cabral (RJ) e Eduardo Campos (PE), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e o ex-ministro das Cidades e atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do Estado da Bahia, Mário Negromonte. Segundo o vice na chapa da candidata a presidente Marina Silva (PSB), Beto Albuquerque, o partido "já requereu acesso ao processo". "Ele é sigiloso, mas queremos ler, saber exatamente com detalhes o que foi feito", afirmou ele, que acrescentou que a família de Campos, morto em acidente aéreo no dia 13 de agosto, tem sofrido com as suspeitas sobre o então presidenciável. Além da defesa de Campos, que será lembrado como alguém que sempre defendeu as investigações a respeito da Petrobras, o PSB pretende atacar a administração da companhia durante o governo petista, segundo a Folha.