Carlos Fauaze, advogado do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte (PP), se pronunciou na tarde desta terça-feira (14) sobre a Operação da Polícia Federal, denominada Politéia. A ação foi deflagrada pela manhã, com o objetivo de cumprir de 53 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. A operação é referente a seis processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato.
Mário Negromonte foi citado pelo doleiro Alberto Youssef, acusado de envolvimento no esquema de propina ocorrido na Petrobras. Segundo nota enviada à imprensa, o conselheiro colaborou com a ação da Polícia Federal e disse estar colaborando com as investigações, inclusive entregando alguns documentos considerados indispensáveis pelas autoridades. A nota afirma ainda que Negromonte é inocente e a investigação deve apontar isso.
Além de Negromonte, o ex-presidente Fernando Collor (PTB) também está na mira das investigações. No geral, as buscas ocorreram na residência dos investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos.
Os investigados, na medida de suas participações, respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude a licitação, organização criminosa, entre outros. Aratu Online.
