Exército continua na “caça” ao mosquito da dengue

18.02.2016 Operação_Dengue - Exercito_SMS5 - FOT BRUNO CONCHA
Vinte militares do Exército brasileiro estão trabalhando em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) no controle do Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika vírus e chikungunya. A operação Força Amiga faz parte de um programa nacional de controle e combate ao mosquito realizado simultaneamente em todo o país e dividido em três etapas.
Na primeira fase os militares e agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizaram ações educativas com panfletagem e orientação. Nesta segunda fase, iniciada na segunda-feira (15), os grupos atuam porta a porta no trabalho de inspeção, que segue até esta sexta-feira (19).
A cidade foi mapeada estrategicamente para atender às demandas de urgência das áreas quentes, aquelas com maior índice de infestação predial e com grande concentração de imóveis fechados. Na divisão entre os 12 distritos sanitários, equipes da Marinha, Exército e Aeronáutica trabalham em conjunto com os agentes de endemias.
“Essa parceria com o Exército é favorável para o nosso trabalho, conseguimos diminuir a resistência das pessoas e entramos em mais casas, atingimos um número significativo de visitas. Só nesta semana conseguimos adentrar em quatro imóveis abandonados, o que representa muito para nós”, avalia Reginaldo Fernandes, supervisor de combate a endemias.
Para a segunda fase da operação, as equipes são divididas em dois grupos formados por dez militares do Exército e agentes do CCZ. As visitas nas residências duram, em média, dez a 15 minutos. Todos os oficiais envolvidos foram devidamente treinados para a ação. Cada casa recebe a inspeção de dois soldados e um agente. No imóvel é feita inspeção da área, localização do foco e o tratamento com larvicidas.
A operação “Força Amiga” será finalizada com a terceira etapa de conscientização nas escolas pública e privada. Tanto os militares quanto os agentes realizarão palestras sobre como se dá a proliferação do mosquito, prevenção e as enfermidades causadas pelo vetor, além de prepará-los como multiplicadores das informações e ações de controle do Aedes. Aratu Online.

Quinta, 18 de Fevereiro de 2016