Se Eduardo Cunha ainda tinha esperança de deixar a prisão por decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal, elas foram por terra abaixo na tarde desta quarta-feira (15), quando seis dos 10 ministros votaram contra a liberdade de Cunha.
Luis Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram contra o recurso da defesa de Cunha. Eles seguiram o relatório do relator, ministro Edson Fachin.
O advogado do ex-presidente da Câmara, Ticiano Figueiredo, argumentou que em 2016 o STF decretou algumas medidas cautelares contra Cunha.
“O que estou dizendo é que o Supremo, ao analisar os oito argumentos da Procuradoria-Geral da República, aplicou medida cautelar alternativa. Com os mesmos argumentos, Moro revalora a decisão do Supremo e prende Eduardo Cunha com nenhum fato novo, a não ser a perda do mandato”, disse.
