A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármem Lúcia, negou o pedido de urgência feito pelos advogados do presidente Michel Temer (PMDB) para ter acesso aos áudios gravados pelo empresário Joesley Batista, da JBS. O material foi recuperado pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC).
O pedido à presidente do Supremo foi feito depois do ministro relator, Edson Fachin, esperar a Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionar sobre o fato, o que ainda não aconteceu.
“O ministro relator, conhecedor do processo desde a sua origem e dispondo da integralidade dos elementos e dados que nele se contém, decidiu ser imprescindível ouvir o Procurador-Geral da República antes de concluir sobre o pedido formulado. Claro, assim, que a Presidência, no exercício excepcional da urgência própria de ser analisada no plantão, não teria como reconsiderar o que decidido pelo ministro Edson Fachin, até mesmo porque os autos não estão neste Supremo Tribunal, sem o que não haveria como se ter ciência das implicações dos elementos buscados pela defesa do investigado”, decidiu Cármen Lúcia. Varela Notícias