Nesta quinta-feira (6), ex-ministro Geddel Vieira Lima ficará frente à frente com o juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, em sua audiência de custódia. O juiz pode soltá-lo, escolher uma cautelar diversa da prisão, como tornozeleira ou prisão domiciliar, ou mantê-lo na Papuda. Para o Ministério Público, Geddel é um "criminoso em série" e faz do crime a "carreira profissional".
O presidente do PMDB na Bahia foi preso sob acusação de tentar obstruir a Operação Lava Jato. Na terça-feira (4), foi transferido da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, para a Penitenciária da Papuda, também na capital federal.
Responsável pelo decreto de prisão preventiva (determinada antes do julgamento), Vallisney deverá também colher opinião do Ministério Público sobre a necessidade da medida ou se a prisão pode ser substituída por restrições alternativas, como monitoramento eletrônico e prisão domiciliar, por exemplo.
A audiência de custódia está marcada para as 9h40 desta quinta, na sala de audiências da 10ª Vara Federal, em Brasília. Na mesma sessão, o juiz federal também deverá se pronunciar sobre um pedido de soltura já protocolado pela defesa de Geddel.
A defesa do ex-ministro afirma que a prisão é desnecessária e que há "uma preocupação policialesca muito mais voltada às repercussões da investigação para grande imprensa, do que efetivamente a apuração de todos os fatos". Bocão News