O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) apareceu nesta quarta-feira (18) pela primeira vez na Câmara dos Deputados, após a busca e apreensão da Polícia Federal na segunda-feira (16) em sua residência em Salvador e no gabinete parlamentar, em Brasília.
Ele é investigado, junto de seu irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, pela suspeita de manterem R$ 51 milhões em dinheiro vivo em um apartamento de Salvador.
De acordo com a PF, o apartamento onde foram encontradas as malas e as caixas com milhões de reais foi emprestado a Lúcio Vieira Lima por um amigo da família e era usado por Geddel.
A PF encontrou digitais do secretário parlamentar de Lúcio nas notas de dinheiro encontradas nas malas. Em entrevista ao blog da jornalista Andréia Sadi, do G1, ele classificou como “normal” no processo investigativo a busca e “até bom” porque, segundo ele, os investigadores poderão analisar o que acham que compromete ou não.
“Eu tenho certeza de que não vão achar nada.
O processo político é que transforma a busca e apreensão como se fosse uma condenação. Os que pensam que isso é um ataque, isso é uma defesa”.
Para Lúcio, ser irmão de Geddel Vieira Lima é que dá importância para o episódio. Política Livre.