O advogado Gustavo Ferraz, preso pela Polícia Federal em setembro do ano passado após sua digital ser encontrada em saco de dinheiro no bunker que tinha R$ 51 milhões de Geddel em um apartamento na Graça, tenta retomar sua vida social após ganhar liberdade concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edison Fachin.
No entanto, o passado recente o atormenta. Neste sábado (3), o ex-chefe da Defesa Civil de Salvador publicou uma foto em seu perfil na rede social Instagram. A última postagem havia sido feita no dia 17 de agosto, cerca de 20 dias antes da sua prisão na Operação Tesouro Perdida, e aparecia ao lado de servidores da Codesal.
Na primeira publicação após o ocorrido, o advogado aparece em uma foto ao lado do pai e recebeu diversas manifestações de apoio de amigos. Na legenda, Ferraz diz: "Eu e Roberto Ferraz meu pai, amigo parceiro e acima de tudo me deu régua e compasso. A verdade acima de tudo. Quem não deve não teme!".
Apesar do apoio recebido dos seguidores, houve quem demonstrasse surpresa com o aparecimento do ex-chefe da Codesal. "Oxe! Não está preso?", disse um internauta.
Após ganhar a liberdade, Gustavo Ferraz concedeu uma entrevista ao jornal A Tarde, onde rechaçou a pecha de "braço de direito de Geddel", para quem trabalhou no MDB.
Na ocasião, Ferraz afirmou que nunca se envolveu com coisas erradas e disse acreditar que sua inocência será provada. "Talvez o único erro que cometi nessa história foi não perguntar a origem do dinheiro", diz o advogado ao se referir ao dinheiro que buscou em São Paulo a pedido de Geddel. "Não tem digital em nenhuma cédula. Estava em saco plástico. Era um recurso envolvido no saco com a etiqueta do Banco do Brasil. Nesse pegar para mosrtar que a digital ficou. A digital do dedo anelar direito, metade do dedo", detalhou Ferraz.
O advogado também foi liberado por Fachin para exercer função pública, mas ele diz que não quer isso por agora. No entanto, ressalta que tem o sonho de ser prefeito de Lauro de Freitas. "Não vou abandonar esse sonho", frisou. Bocão news.