Migração para FM não significa o fim da rádio AM, diz Pinheiro

O senador Walter Pinheiro (PT/BA) destacou em Plenário, nesta quinta-feira (6), a passagem do Dia do Radialista, marcado pela assinatura do decreto, pela presidenta Dilma, que autoriza a migração das emissoras de rádio que operam na faixa AM para a faixa FM. Ele ressaltou que a migração deve apontar um avanço na qualidade das transmissões, mas informou que não é a morte das emissoras AM, que têm maior raio de cobertura. 

“Essa transformação de hoje é, eu diria, a pitada de qualidade que se aplica às rádios nos municípios. Isso não significa o fim da rádio AM, que permite sintonizar ou fazer chegar a informação em pontos mais distantes. A FM, pelo uso de uma frequência maior, o seu comprimento de onda é menor, a sua amplitude, a sua capacidade de chegar é menor. Quanto maior a frequência, menor o raio de cobertura”, destacou.

Pinheiro também destacou que a qualidade vai permitir ainda a transmissão por novos meios que transmitem em frequência FM. “Se por um lado se perde no que diz respeito à cobertura, se ganha na qualidade do áudio, a possibilidade efetiva de se estabelecer uma programação em outros meios, como no celular, no tablet, no uso dos computadores”. 

O senador apontou ainda que o próximo passo para a evolução do setor será a definição do padrão digital das emissoras de rádio. “Houve mais um passo significativo para alterar essa estrutura de comunicação no País, permitindo a transformação das rádios AM em rádios FM. Ainda há um debate não consolidado no mundo no que diz respeito a padrão digital para rádio”.

Sexta, 08 de Novembro de 2013