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A equipe de Marina Silva (PSB), candidata à Presidência da República que vem sofrido ataques dos adversários após seu crescimento nas pesquisas, decidiu driblar a agenda negativa na TV, segundo informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo. “Se formos rebater cada ataque, não sobra tempo para mais nada. A cada programa do PT, que tem 12 minutos, precisaríamos de seis dias para responder”, disse um dirigente da campanha. A estratégia é reforçar o apelo à militância para sua atuação nas redes sociais, contra o que a ex-ministra afirmou ser “campanha desleal” do PT e PSDB. Ainda segundo a coluna, pesquisas internas dos dois partidos rivais dão os primeiros sinais de uma queda de Marina. Paralelamente, a grande aposta do tucano Aécio Neves serão os ataques ao PT, com foco nas irregularidades da Petrobras, que ele deve prosseguir comparando ao mensalão. Seu comitê pensou em outros rótulos, como petrolão, mas decidiu pela comparação ao escândalo para ser facilmente compreendido pelos eleitores. O ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, será comparado a Marcos Valério, o operador do mensalão. O tesoureiro petista João Vaccari Neto será apontado como uma nova versão de Delúbio Soares.
