Imaginemos a Série B como uma corrida de Fórmula 1. O Vitória, apesar da vice-liderança do GP no início desta 14ª volta, só chega até a segunda marcha, não emplaca a terceira para se distanciar dos demais. Resumindo, poderia estar ainda melhor. Da turma do G-4, é o único que ainda não conseguiu mudar o câmbio e completar um terceiro triunfo consecutivo. Neste sábado, 25, às 16h30, na Arena Pernambuco, terá mais uma chance. E o adversário está no retrovisor: o Náutico.
O time do técnico Vagner Mancini vem de vencer o Paraná fora e o CRB em casa. Por duas vezes, obteve duas vitórias seguidas, mas depois, como visitante, ou empatava ou perdia. Agora, além de pegar um concorrente direto, emendará duelos no Barradão contra equipes que lutam pelo acesso: Macaé e América-MG.
O Botafogo já conseguiu ganhar quatro partidas seguidas, o que lhe deu cinco pontos de diferença para o quinto colocado. Mas o time carioca perdeu peças, pisou no freio, e a diferença caiu.
Mancini ressalta que qualquer clube que emplaque três triunfos consecutivos muda seu contexto na competição: "A importância de fazer nove pontos na sequência é sair de um bloco e entrar em outro na tabela de classificação. Então, neste momento é importante somar o maior numero de pontos para ter um segundo turno mais calmo, para ter maior definição dos blocos que lutam pelo título, pelo acesso ou pelo rebaixamento. A importância de vencer partidas, jogos difíceis, que dão confiança".
Ele resume numa palavra qual será o clima do jogo diante do Náutico: "Guerra! O Vitória vai enfrentar uma equipe que joga em casa e quer se situar no G-4. Um jogo dificílimo. Vamos para enfrentar uma verdadeira guerra lá". A Tarde.
