O juiz Sérgio Moro mandou soltar, nessa quarta-feira (2), a funcionária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares, presa na 23ª fase da Operação Lava Jato.
De acordo com o juiz, ela tinha "uma função subordinada no suposto esquema criminoso", e por isso, seria desproporcional mantê-la presa.
Para continuar solta, no entanto, Maria Lúcia Tavares não pode deixar o Brasil ou mudar de endereço sem autorização judicial, fica obrigada a comparecer a todos os atos do processo e a atender convocações da Polícia Federal, e deverá entregar o passaporte para as autoridades.
Esquema
Segundo as investigações, Maria Lúcia gerenciava uma contabilidade paralela da Odebrecht, destinada ao pagamento de propina. Ela atuava como secretária dos executivos da empresa.
Anotações em uma agenda apreendida com Maria Lúcia, apontada como a responsável pelos pagamentos secretos da empreiteira, mostram “pagamentos vultosos em reais para Feira”, numa “negociação” cujo total somaria R$ 24,2 milhões, de acordo com as investigações. Bocão News.