Resgatada, prima de Scheila Carvalho pode ter sido alvo de tráfico de mulheres

Caroline Magacho de Carvalho, 18 anos, prima da ex-dançarina Scheila Carvalho, que estava desaparecida e foi resgatada pela polícia na quinta-feira (19), pode ter sido alvo de um esquema de tráfico internacional de mulheres.
Segundo o G1, a jovem foi resgatada em ação conjunta entre as Polícia Civil de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. A jovem mora em Juiz de Fora, cidade de Scheila, e foi encontrada em um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. O caso segue sob investigação.
O delegado Felipe Fonseca, à frente do caso, disse que os policiais tentaram reconstituir os passos de Caroline. "Um homem esteve com ela na rodoviária, adquiriu um bilhete e a vítima embarcou para o Rio. 
A partir de então, tentamos buscar a real identidade da jovem e chegamos a um número de telefone provável do autor, que estaria com ela", explicou.
Além do homem que estava com ela, haveria outro envolvido no caso - ambos já foram identificados e estão sendo procurados. "O autor do Rio tem um perfil com traços fortes com indivíduos do México, se classifica como mexicano nas redes sociais. 
Já sabemos quem são os dois e tudo já encaminhado para dar sequência à operação", acrescenta o delegado. A polícia chegou a fazer contato com um dos suspeitos e acredita que este alertou o comparsa para abandonar o apartamento onde Caroline era mantida.
O delegado diz que a vítima tem "vulnerabilidade psíquica" e que os suspeitos sabiam e se aproveitaram disso para abordá-la.
Pelas redes sociais, Scheila celebrou o fato da prima ter sido encontrada bem. “Estou aqui para agradecer primeiramente a Deus e, claro, a vocês que ficaram na torcida, oraram, se preocuparam. A minha prima foi encontrada e ela está muito bem", disse.
Ela acrescentou também que o caso precisava ser tratada com sigilo. A ex-dançarina do Tchan já havia compartilhado uma foto da prima informando do desaparecimento e pedindo ajuda. Agora que a jovem foi resgatada, ela deletou a postagem. Correio da Bahia.

Sábado, 21 de Maio de 2016