A polícia baiana deu mais uma demonstração de que tem o preparo pessoal e de equipamentos para garantir segurança nos maiores eventos esportivos do mundo. Assim como nas copas das Confederações 2013 e do Mundo 2014, as Olimpíadas 2016 terminam, na Bahia, sem ocorrências graves (homicídio, latrocínio, roubo, entre outros).
Nos dez jogos realizados na Arena Fonte Nova foram conduzidos 13 “cambistas” para unidades policiais. Com eles as forças de segurança estaduais apreenderam 38 ingressos que tentavam ser vendidos de maneira ilegal.
Em todos os casos os falsos vendedores, que prestaram esclarecimentos e foram liberados, cobravam até o dobro do valor real do ticket. Doze furtos (subtração sem violência) estão na lista de ocorrências das dez partidas. Apenas um dos casos ocorreu dentro do estádio, quando uma turista levantou para ir ao banheiro e esqueceu o aparelho no assento.
Quando se deu conta e retornou, o smartphone não foi encontrado. Na primeira rodada a polícia computou ainda a apreensão de uma arma branca, objeto que estava entre os pertences de um morador de rua do entorno da Arena.
Duas pessoas registraram também a perda de documentos. “Vencemos mais um grande desafio, comprovando que temos totais condições de promover grandes eventos na Bahia. Parabenizo todos os cerca de 3,5 mil policiais que trabalharam nessa megaoperação.
Nas visitas que fiz para acompanhar as ações e corrigir o que precisava ser melhorado baianos e turistas falavam comigo elogiando a educação e cordialidade nas abordagens realizadas nos portais de segurança”, contou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, acrescentando que 13 estruturas foram montadas nos arredores da Fonte Nova. Política Livre.