OAB aplica prova em Salvador após suspensão por bomba

Candidato que provocou confusão foi eliminado do concurso - Foto: Marjorie Moura | Ag. A TARDE

Longas filas de candidatos sob o sol de meio-dia, falta de orientação a quem chegava e inexistência de aparato policial marcaram a abertura dos portões da Universidade Jorge Amado (Unijorge) para a prova da 1ª fase da OAB, após o exame ter sido suspenso no último dia 24 de julho quando Franklin Oliveira da Costa ameaçou explodir uma bomba dentro da universidade.

Por volta das 12h40 as filas praticamente acabaram, mostrando que os candidatos chegaram com antecedência e apenas duas pessoas chegaram aos portões após às 13 horas, sendo impedidas de entrar.

Mesmo diante da suspensão do exame, que gerou grandes transtornos para os candidatos e ampla repercussão nacional o acesso pelo primeiro portão era feito sem controle e o local não contava com aparato policial ou de segurança. Estranhamente, o acesso da imprensa foi barrado por volta de 12 horas.


A abertura dos portôes estava prevista para 11h30, mas, apesar de ter sido antecipada para 11 horas , a conferência dos documentos dos candidatos por um grupo de representantes da Fundação Getúlio Vargas retardou a entrada. As pessoas eram encaminhadas ora para um lado, ora para outro para conferir seu nome numa lista mediante apresentação do documento de identidade. No local não haviam cartazetes indicativos de filas com ordem alfabética ou para portadores de necessidades especiais.

A longa fila que se formou do portão de entrada até o acesso onde era feita a filtragem só foi diminuída depois que candidatos, por iniciativa pessoal ou sob orientação de representantes de cursos que distribuíam folders, informarem que havia sido formada espontâneamente uma fila do lado direito do prédio da universidade e na galeria coberta do lado esquerdo. A Tarde.

Segunda, 15 de Agosto de 2016